Deputado de MS oferece 100 mil reais para quem lhe fornecer informações sobre a facada em Bolsonaro.
Eles suspeitam da facada, pois Adélio não poderia pagar as custas do processo.
O deputado federal Loester Trutis (PSL), em um vídeo publicado na página do Facebook na manhã desta terça-feira dia 10, prometeu uma recompensa de cerca de R$ 100 mil, para quem fornecer informações a respeito de Adélio Bispo. Adélio foi o suposto responsável pelo esfaqueamento do presidente Jair Bolsonaro, há mais ou menos um ano, em 6 de setembro de 2018.
No decorrer vídeo, o deputado está ao lado do empresário Ciro Fidélis e conta que vai “falar sobre questões que até hoje me tiram o sono”. Na declaração os dois afirmam que vão pagar R$ 100 mil por informações relativas a Adélio, que possam resultar em sua prisão e condenação.
“Quem paga o advogado de Adélio? Como ele tinha quatro celulares no apartamento dele e por que? Como ele pagava um cartão de crédito internacional se não tinha trabalho?” indagou o amigo de Trutis no meio do vídeo. O deputado afirmou que considera possível que Adélio receba algum tipo de auxilio externo.
No vídeo, de acordo com o deputado, é possível fazer o envio de informações que serão repassadas para a PF. “A gente precisa chegar ao mandante e chegar a principal pergunta que assola esse país: quem mandou matar Bolsonaro?”, conclui o deputado.
Esfaqueamento e prisão:
O atual presidente da República, Jair Bolsonaro, levou uma facada enquanto estava fazendo campanha em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro do ano passado. O ataque foi orquestrado por Adélio Bispo de Oliveira, responsável confesso, que continuou detido no Presídio Federal em Campo Grande.
Segundo o procurador autor da denúncia, Adélio Bispo realizou previamente o planejamento do ataque com o intuito de retirar Bolsonaro da disputa. A defesa de Adélio diz que ele agiu sozinho e que seu ato teria sido apenas “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” motivado por um suposto problema mental.